Todo mundo sabe que todo negócio precisa de publicidade para vender mais e fechar negócios. Na medicina não é diferente: é imperativo investir em publicidade médica para atrair mais pacientes e mostrar sua experiência. Mas existem algumas regras para fazer isso direito.

O marketing para médicos é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Existe um documento completo e detalhado sobre as práticas permitidas e não permitidas para este fim. Aqui mostramos apenas os mais importantes, mas vale a pena conferir todo o conteúdo, ok?
Então vamos! A seguir, vamos falar um pouco mais sobre o que um médico NÃO PODE fazer para divulgar seu trabalho e por quê.
O que um médico NÃO pode fazer para divulgar seu trabalho?
Sim, esta lista pode parecer um pouco óbvia. Mas acredite, alguns profissionais usam a propaganda médica para fazer muitas coisas erradas. Não faça parte deste time!
Valorize seu profissionalismo e a qualidade de vida de seus pacientes. Acompanhe o que um médico NÃO PODE fazer para divulgar seu trabalho!
Prometer resultados aos pacientes e seus parentes
Na medicina, é muito difícil ter certeza de que algo está definitivamente funcionando. Cada caso é um caso, cada paciente responde de maneira diferente ao mesmo estímulo, procedimento, medicação, tratamento e assim por diante.
Mostrar confiança na proposta é uma coisa e mostrar apoio é bem diferente de dar dicas. Esta última, por sua vez, também caracteriza uma promessa que pode se constituir como falsa.
Você não precisa prometer aos pacientes e seus familiares a certeza de uma intervenção. Isso não apenas causa frustração, mas também dificulta a recuperação, afeta a psique das pessoas e mancha suas reputações.
Seja sempre sincero, honesto e forneça explicações oportunas e fáceis de entender ao paciente. Assim você minimiza dúvidas, traz mais segurança e, principalmente, conta com a cooperação do indivíduo para que o tratamento se desenrole da melhor forma possível.
Propagar informações científicas que não tenham como base estudos clínicos
Nunca divulgue informações científicas que não sejam baseadas em estudos clínicos. A maioria dos pacientes não consegue distinguir imediatamente a origem das informações repassadas, por isso transparência e honestidade são essenciais em todas as conversas.
O médico pode ser facilmente desmascarado com um simples clique na Internet. E ele não pode fazer tratamento com esse tipo de base.
No entanto, essa orientação não se aplica apenas aos atendimentos e consultas. Também se aplica a eventos, palestras e outros tipos de interações que o profissional tem dentro da comunidade médica.
Anunciar especialidades para as quais não apresenta título certificado
No marketing médico, é permitida a promoção de títulos acadêmicos em cartões, papelaria e itens promocionais de todos os tipos. No entanto, a especialidade designada deve estar devidamente registrada no CRM e os demais títulos devem estar relacionados ao ramo de atuação do profissional.
Portanto, qualquer informação catalogada para clínicas e hospitais deve se restringir a esses dados. O ideal e o mais seguro é que apenas o nome dos médicos e o CRM circulem por esses canais.
O CFM continua se recusando a anunciar cursos de pós-graduação em formação pedagógica, mesmo que sejam oriundos de instituições oficiais e credenciadas. A liberação só será dada se o curso estiver relacionado ao assunto e assunto incluído na orientação.
Também é importante ter cautela ao divulgar esse título quando o profissional está dando ou em entrevistas que de alguma forma ocorre na mídia. Mesmo nessas ocasiões, ele não deve divulgar os procedimentos e tratamentos que realizou, mesmo que sejam aprovados pela sociedade científica.
Oferecer serviços por meio de consórcios
Não é permitido oferecer qualquer tipo de serviço por meio de consórcio. A busca do paciente por uma consulta deve ser sempre espontânea, baseada na necessidade ou interesse no momento.
Neste contexto, o aconselhamento médico não pode ser considerado um produto. É importante priorizar as especificidades de cada caso e realizar as orientações com absoluta seriedade.
Totalmente completo: O médico não pode oferecer ou sortear atendimento. Por isso, também, nenhum especialista, independentemente de sua especialidade, deve divulgar preços de procedimentos e formas de pagamento.
Abordar assuntos médicos de maneira sensacionalista
A obrigação de informar é outra obrigação da comunidade médica. Desta forma, todos os assuntos médicos devem ser abordados de forma objetiva e esclarecida, deixando para trás qualquer tipo de sensacionalismo.
Até postar fotos antes e depois de pacientes é considerado uma forma de sensacionalismo, sabia? Não importa se o paciente consentiu com a liberação da imagem. Essa ação é uma forma de promover condições que nem sempre serão as mesmas para todos os pacientes.
Além disso, expressões como o melhor, o mais eficiente e o resultado garantido também são consideradas sensacionais. E, como tal, estão expressamente proibidos de aparecer em qualquer material de mídia médico.
O CFM mantém a proibição de blindar médicos de possíveis ações judiciais. Porque reportagens sensacionalistas podem motivar terceiros a exigir indenização por uso indevido.
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